“Fronteira”, Céu Guarda no Espaço Oficina
A fronteira é o ritual do carimbo no visto do passaporte, a passagem por um estrado de madeira partida entre o barco e a margem.Lá no fundo há uma casa de madeira com um policia dentro. A partir daqui é o desconhecido tão desejado. Entro na viagem do meu imaginário cinematográfico da Indochina do passado. C.G. \ Céu Guarda nasceu em Mora no Alto Alentejo. Os pais imigraram para Lisboa alguns meses depois, com a família alargada. Decide ser artista e entra para a AR.CO depois de concluir o secundário. Hesita entre a pintura e a fotografia. Aos 20 anos parte para Paris onde fica alguns meses tentando compreender como fotografar a proximidade vivendo‐a intensamente. Frustrada com a impossibilidade de permanecer num país fechado para os portugueses, regressa a Portugal e entra na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, no Curso de Pintura, onde se interessa pelo vídeo e pela fotografia. No final dos anos 80 colabora com um jornal de música, o LP, que lhe abre o caminho da fotografia editorial na altura em grande transformação. Passa os 9 anos seguintes no jornal O independente onde cresce como fotógrafa. Desiste de ser artista. Torna‐se mãe e volta a ser mãe. Trabalhou depois em várias publicações como fotógrafa ou editora de fotografia. Paralelamente desenvolve projectos expositivos sozinha e com outros fotógrafos. Já neste século funda com mais 5 fotógrafos o colectivo Kameraphoto e ajuda a pôr de pé o jornal i onde fica até 2011. Actualmente é freelancer, e ensina fotografia. \ Espaço Oficina
|